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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Três arcebispos brasileiros receberão o Pálio na Solenidade de S. Pedro e S. Paulo

No dia 29 de junho, dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo, o Papa Francisco presidirá na Basílica de São Pedro à celebração Eucarística com a imposição do Pálio a 35 metropolitas. Entre eles estão 3 brasileiros: Dom Antônio Carlos Altieri S.D.B., Arcebispo de Passo Fundo, Dom Sérgio Eduardo Castriani, C.S.Sp., Arcebispo de Manaus e Dom Moacir Silva, Arcebispo de Ribeirão Preto. A Rádio Vaticano transmitirá a celebração com comentários em português a partir das 4hs20min, horário de Brasília.

O rito de imposição do Pálio permanece como estabelecido por Bento XVI em 2012, ou seja, será realizado no início da celebração.
As informações exatas sobre a origem desta tradição não são precisas. Sabes-se no entanto que já no século IV o Papa usava este pálio. Provavelmente era uma insígnia imperial passada aos bispos. O pálio passa então a ser dado por Roma aos metropolitas, sobretudo na época de Gregório VII, logo após o ano mil, quando existia a necessidade de controlar a eleição de bispos.
A partir daquele período, os metropolitas vinham a Roma receber o pálio. Posteriormente, ele passou a ser concedido também àqueles que não eram metropolitas, como um sinal de honra. Na década de 70, houve a reforma do pálio, desejada pelo Papa Paulo VI, por isso até hoje é concedido apenas aos metropolitas, no dia 29 de junho, Solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, justamente para evidenciar a ligação daqueles que carregam o pálio com a Sé Apostólica.
O simbolismo do Pálio foi sendo enriquecido ao longo dos séculos. No início, ele teve um simbolismo sobretudo eclesial, isto é, em todo o primeiro milênio o pálio indicava a ovelha que estava perdida, e, portanto, significava o pastor que levava a ovelha em seu ombro esquerdo. É o pálio que é encontrado em toda iconografia e em todos os mosaicos do primeiro milênio.
Posteriormente, ele mudou a forma: foi colocado ‘ad ipsilon’ sobre a pessoa que o usava e assumiu outro significado. As cruzes vermelhas assumiram o significado das chagas do Senhor. Os cravos assumiram o significado dos três pregos da crucificação. Assim, o pálio assumiu sobretudo um significado cristológico, do Cristo Bom Pastor. Hoje temos esses dois elementos juntos. O pálio é feito de lã e significa a ovelha perdida, leva os cravos e tem essas cruzes para significar que o Bom Pastor dá a sua vida pelas suas ovelhas. (JE)
Por Rádio Vaticano

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