Ano X - 2007/2016 - 10 ANOS NO AR - BLOG DO IVSON - "A IGREJA CATÓLICA EM NOTÍCIAS" - EDITADO POR IVSON DE MORAES ALEXANDRE - VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO - BRASIL
Seja bem-vindo. Hoje é

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Faleceu, aos 90 anos, missionária que vivia com os índios no Mato Grosso

irmavevaNa tarde de ontem, 24 de setembro, a Igreja no Brasil se despediu da missionária Irmã Genoveva, mais conhecida por “Veva”, que faleceu aos 90 anos. Logo após o almoço, a religiosa passou mal na aldeia Urubu Branco, local onde morava e morreu enquanto era levada ao hospital. O enterro ocorreu na própria aldeia. 
Irmã Veva dedicou sua vida à missão e viveu por 60 anos junto ao povo Tapirapé, no Mato Grosso. Foi uma das pioneiras na vida missionária, da teologia da inculturação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), organismo vinculado à CNBB, na preservação da cultura e religiosidade dos povos indígenas.
Após deixar a França, em 1952, Irmã Veva chegou ao Brasil no dia 24 de junho do mesmo ano, acompanhada por outras três religiosas. Desde então, passaram a morar juntas com os Tapirapé, numa casa como a dos indígenas, com a mesma alimentação e estilo de vida. O respeito às crenças, ao estilo de vida e aos costumes dos Tapirapé foi sempre um princípio de vida das religiosas, que estiveram aliadas ao povo indígena durante todos estes anos. “Queríamos viver no meio deles o amor de Deus que não deseja outra coisa senão que vivam e cresçam como Tapirapé”, afirmava  Ir. Genoveva.
Irmã Veva nasceu no dia 19 de agosto de 1923, em Valfraicourt, um lugarejo da França. De aparência frágil, cabelos brancos, há muitos anos acordava todos os dias antes do sol para cuidar da pequena roça que cultivava atrás das casas de taipa da aldeia Urubu Branco, a maior do povo. Das religiosas, Veva foi a única que permaneu na aldeia desde o começo da missão. Viveu numa casa simples, como as dos indígenas, em companhia das colegas Odila e Elizabette.
POR: CNBB / IHU

Nenhum comentário: