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sábado, 7 de setembro de 2013

Reflexão sobre a liturgia do XXIII Domingo do Tempo Comum



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Cidade do Vaticano (RV) - O tema da meditação deste final de semana é a frase do Evangelho de Lucas: “Quem não carrega a sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo”.

Comumente dá-se destaque, ou impressiona-nos mais o “carregar a cruz”. Sobre isso já se escreveu e já se falou muito, ao mesmo tempo que é usado para uma atitude conformista de pensar-se que Deus quer o nosso sofrimento.

Jesus teve sua cruz e eu tenho a minha, a que ele me deu. A isso devo me conformar, isto é, tomar a forma dela, encaixando-me em sua fôrma. Mas será isso que o Senhor da Vida, do Amor pede a mim, seu filho?

Não, não é assim. Deus não quer o nosso sofrimento! O sofrimento não é caminho de salvação. O caminho de salvação é Jesus Cristo. Ele disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade, a Vida!”

Portanto, o ponto forte da frase de Jesus, colocada no Evangelho de Lucas não é “carrega a cruz”, mas sim “caminha atrás de mim”, segue-me!

Seguir Jesus supõe fazer uma opção. Opção por ele, é claro!

Toda opção exige renúncia. É escolher isso ou aquilo. A opção feita irá marcar nossa vida. 
Optar por Jesus Cristo significa deixar tudo e colocá-lo, e somente ele, como absoluto da vida. A ele sim, deveremos nos conformar, não no sentido de entrar na fôrma, mas de recuperar nossa essência e caminharmos para a existência plena.

Fomos criados imagem e semelhança de Deus, do Verbo, de Cristo. O homem só será feliz quando recuperar sua vocação, quando voltar às suas origens. Fazer a opção pela Vida, para ser si mesmo e não outro ser, ou seja, ser imagem e semelhança da Verdade, da Vida, do Amor!

Pe. Cesar Augusto dos Santos, S.J.

Texto proveniente da página
do site da Rádio Vaticano 

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