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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Trilogia de Bento XVI será assunto de Simpósio na África

Papa Bento XVI escreve o último livro da trilogia Jesus de Nazaré
Da Canção Nova, Agência Ecclesia

A cidade de Cotonou, no Benin, vai acolher a partir da próxima segunda-feira, 16, um simpósio internacional para teólogos africanos sobre a trilogia “Jesus de Nazaré”, escrita por Bento XVI.

A iniciativa é organizada, entre outros, pelo Pontifício Conselho para a Cultura e por ex-alunos do Papa alemão, que integram o chamado “Ratzinger Schülerkreis”.

Em entrevista publicada no site do Pontifício Conselho, o Secretário do organismo, Dom Barthélemy Adoukonou, explica que o simpósio pretende dar aos participantes “a possibilidade de conhecerem o pensamento de um grande mestre de Teologia e também de um grande pastor”.

Bento XVI começou a escrever a trilogia “Jesus de Nazaré” no verão de 2003, ainda antes de ter sido nomeado Papa.

O primeiro volume foi publicado em 2007 e dedicado ao começo da vida pública de Cristo (desde o batismo à transfiguração). A segunda parte da obra foi apresentada em março de 2011, e é dedicada aos momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição.

O terceiro e último volume, dedicado à infância de Jesus, foi lançado em novembro do ano passado e destaca o modo como a figura de Cristo se distingue das personagens da mitologia, pois “pertence a um tempo que pode ser verificado de forma exata e a um ambiente geográfico indicado com clareza”.

Nesta obra, Joseph Ratzinger reivindica maior seriedade na pesquisa histórica em torno da vida de Cristo e na interpretação da Bíblia, questão que, segundo Dom Barthélemy, vai assumir “grande importância” durante o simpósio de Cotonou.

Os antigos alunos do Papa alemão estão empenhados no desenvolvimento de uma “Academia Missionária Itinerante”, que leve a obra de Ratzinger às Igrejas mais afastadas ou “da periferia”.

Para Dom Barthélemy Adoukonou, “hoje se utiliza muito o método histórico-critico, mas Ratzinger, como complemento, recorreu também ao método canônico, aberto à Tradição, aplicou com clareza uma metodologia que colocou sempre em relação a fé e a vida, e isso tem um peso incalculável”.

“Os teólogos na África precisam muito deste tipo de formação, que deve ser aprofundada e inculturada, contextualizada. E com Ratzinger, têm acesso a princípios e métodos que foram colocados em prática, que deram frutos preciosos e que agora vão poder ser apreciados”, realça o bispo natural do Benin.

Outro objetivo do simpósio, acrescenta o responsável católico, passa por “congregar universidades, seminários, faculdades de Teologia, institutos, gentes da cultura e população em geral para um encontro com Cristo”, que ganha ainda maior relevância neste Ano da Fé.

Depois do evento, que vai até o dia 21 de setembro, o “Ratzinger Schülerkreis” quer estender o debate teológico a outros pontos do continente africano, a começar por Morogoro, na Tanzânia, em março de 2014.

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