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quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Dom João se reune com prefeito de Volta Redonda

As medidas que vêm sendo tomadas, nos últimos dias, pela Defensoria Pública em relação à distribuição de medicamentos considerados excepcionais, ou seja, que não compõem a cesta básica do município, levaram o bispo Dom João Maria Messi a se reunir, na tarde da quarta-feira, 28, com o prefeito Gothardo. O encontro contou também com a presença do coordenador do Movimento pela Ética na Política, José Maria da Silva. Segundo os defensores, o Governo Municipal não vem cumprindo as decisões judiciais que obrigam o fornecimento dos remédios. De acordo com o bispo, é preciso que sejam esclarecidas as responsabilidades. “Da forma como a coisa está sendo feita, estão induzindo as pessoas a pensarem que a responsabilidade é só do município e não do Estado”, disse Dom João, se referindo as ações judiciais expedidas pela Defensoria Pública. Nos últimos três anos, os itens da cesta básica de medicamentos do município dobraram, passando de 39 remédios para 77. “Não temos nenhuma ação judicial em curso de medicamentos que compõem a cesta básica”, afirmou Gothardo, ressaltando que o Governo não tem deixado de cumprir suas responsabilidades. Para o bispo Dom João Messi, que já se reuniu com a Defensoria Pública, várias questões precisa ser definido. “Existe uma lista de medicamentos que o município tem que ter e não se pode exigir dele que ultrapasse isto”, disse Dom João, que intermediará um encontro do Governo Municipal com a Defensoria Pública. “As responsabilidades têm que ser cobradas a quem de direito”, afirmou. A Prefeitura de Volta Redonda gasta por mês cerca de R$ 500 mil com ações judiciais, sendo que R$ 300 mil são de competência do Estado – medicamentos que o Estado deixa de mandar - e o restante, com remédios que não constam nem na cesta básica do município, nem na do Estado. Em 2006 o Governo Municipal gastou R$ 2,7 milhões com ações judiciais e este ano os valores já chegam a R$ 2,8 milhões. Quinze por cento das ações judiciais são de pessoas que não residem em Volta Redonda. “Gastamos um terço do orçamento da saúde com esses mandados judiciais”, explicou Gothardo, que vem tentando há oito meses um acordo com o Governo do Estado.
Fonte: portalvr.com

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