O bispo da Diocese de Eldoret (Oeste do Quénia), D. Cornelius Kipng’eno Arap Korir, pediu ajuda para enterrar as dezenas de mortos na sua Diocese, após a onda de violência que explodiu no país.
Em declarações à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o prelado explicou que os habitantes têm medo de ocupar-se dos mortos, porque correm perigo ao ir para as suas casas, razão pela qual em muitas casas ainda jazem cadáveres.
O bispo considerou ser urgente enterrá-los e por isso pediu apoio à AIS, organização dependente da Santa Sé, tendo por objectivo apoiar projectos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica está em dificuldades.
Em declarações à AIS, o prelado pede ao governo queniano que se mobilize para que as principais estradas para Eldoret voltem a ser transitáveis e exige um trânsito seguro para os veículos que transportam ajuda humanitária para as famílias afectadas.
D. Cornelius Kipng’eno Arap Korir assegura que somente na diocese de Eldoret há mais de 100 000 desabrigados e que muitos deles, que percorreram dezenas de quilómetros a pé, buscam agora refúgio nas igrejas e sobretudo na Catedral local.
Entre eles há também filhos de pessoas que morreram há poucos dias na igreja que foi incendiada. Contudo, não há espaço suficiente para todos.
«As pessoas dormem ao ar livre, apesar do frio, e já morreram crianças devido às dificuldades às quais estão expostas», informa.
Este responsável acrescenta que, entretanto, a ajuda material ministrada por várias organizações começa a chegar, mas que muitas pessoas estão fortemente traumatizadas, razão pela qual, além de alimentos, medicamentos e alojamentos provisórios, também precisam do apoio de assistentes sociais e psicólogos.
Também neste ponto, o bispo pediu ajuda à AIS, porque entende que a Igreja não pode abandonar as pessoas aos seus medos e traumas psíquicos.
O bispo condenou a violência, que considera ser motivada tanto por razões políticas como étnicas, e lançou um apelo para que se ponha fim de imediato às hostilidades e «sejam criadas condições que tornem possível o diálogo, a paz, a reconciliação e o retorno à normalidade».
A diocese de Eldoret encontra-se no centro dos graves distúrbios que se desencadearam após as eleições presidenciais de 27 de Dezembro. A Ajuda à Igreja que Sofre decidiu destinar uma ajuda de 16 mil euros (mais de 23 mil dólares) a esta diocese.
Um balanço dos confrontos político-étnicos no Quénia, que se seguiram após as eleições gerais de 27 de Dezembro, aponta para a morte de 693 pessoas.
Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre
Internacional Fundação AIS África
Em declarações à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o prelado explicou que os habitantes têm medo de ocupar-se dos mortos, porque correm perigo ao ir para as suas casas, razão pela qual em muitas casas ainda jazem cadáveres.
O bispo considerou ser urgente enterrá-los e por isso pediu apoio à AIS, organização dependente da Santa Sé, tendo por objectivo apoiar projectos de cunho pastoral em países onde a Igreja Católica está em dificuldades.
Em declarações à AIS, o prelado pede ao governo queniano que se mobilize para que as principais estradas para Eldoret voltem a ser transitáveis e exige um trânsito seguro para os veículos que transportam ajuda humanitária para as famílias afectadas.
D. Cornelius Kipng’eno Arap Korir assegura que somente na diocese de Eldoret há mais de 100 000 desabrigados e que muitos deles, que percorreram dezenas de quilómetros a pé, buscam agora refúgio nas igrejas e sobretudo na Catedral local.
Entre eles há também filhos de pessoas que morreram há poucos dias na igreja que foi incendiada. Contudo, não há espaço suficiente para todos.
«As pessoas dormem ao ar livre, apesar do frio, e já morreram crianças devido às dificuldades às quais estão expostas», informa.
Este responsável acrescenta que, entretanto, a ajuda material ministrada por várias organizações começa a chegar, mas que muitas pessoas estão fortemente traumatizadas, razão pela qual, além de alimentos, medicamentos e alojamentos provisórios, também precisam do apoio de assistentes sociais e psicólogos.
Também neste ponto, o bispo pediu ajuda à AIS, porque entende que a Igreja não pode abandonar as pessoas aos seus medos e traumas psíquicos.
O bispo condenou a violência, que considera ser motivada tanto por razões políticas como étnicas, e lançou um apelo para que se ponha fim de imediato às hostilidades e «sejam criadas condições que tornem possível o diálogo, a paz, a reconciliação e o retorno à normalidade».
A diocese de Eldoret encontra-se no centro dos graves distúrbios que se desencadearam após as eleições presidenciais de 27 de Dezembro. A Ajuda à Igreja que Sofre decidiu destinar uma ajuda de 16 mil euros (mais de 23 mil dólares) a esta diocese.
Um balanço dos confrontos político-étnicos no Quénia, que se seguiram após as eleições gerais de 27 de Dezembro, aponta para a morte de 693 pessoas.
Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre
Internacional Fundação AIS África
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