O governo espanhol transmitiu ao Vaticano o seu "mal-estar" face às posições tomadas pela igreja católica de Espanha na campanha para as legislativas de 9 de Março.
O embaixador de Espanha junto da Santa Sé, Francisco Vasquez, reuniu-se com o substituto da Secretaria de Estado do Vaticano, D. Fernando Filoni.
Segundo fontes da Santa Sé citadas pelo site católico de notícias Petrus, o encontro decorreu num clima “sereno” e de “colaboração”. Dali saiu votos de que “a boa convivência na Espanha” continue, nem como “o diálogo construtivo entre Igreja e Estado”.
Na semana passada, a comissão permanente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) publicou uma nota sobre as próximas eleições de 9 de Março, deixando duras críticas ao governo de José Luis Rodríguez Zapatero por causa das medidas legislativas sobre a família e o matrimônio, bem como das negociações com a ETA.
O terrorismo escreve, “é uma prática intrinsecamente perversa, de todo incompatível com uma visão moral da vida justa e razoável”, condenando “a negociação política com organizações terroristas”.
Após uma reunião que decorreu em Madrid, os Bispos apresentaram um documento com “orientações morais para estimular o exercício responsável do voto”.
O texto alerta para “o perigo de opções políticas e legislativas que contradizem valores fundamentais e princípios antropológicos e éticos enraizados na natureza do ser humano, em particular no que diz respeito à defesa da vida humana em todas as suas etapas, desde a concepção até à morte natural, e à promoção da família fundada no matrimônio”.
Manifestando respeito por quem pensa de outra forma, a CEE pede “liberdade e respeito para propor livremente a nossa maneira de ver as coisas, sem que ninguém se sinta ameaçado”.
A Nota passa em revista vários dos temas que geraram polemica nestes últimos 4 anos de relação Igreja-Estado: o combate às “referências religiosas” na sociedade, a liberdade de ensino ou os nacionalismos.
O embaixador de Espanha junto da Santa Sé, Francisco Vasquez, reuniu-se com o substituto da Secretaria de Estado do Vaticano, D. Fernando Filoni.
Segundo fontes da Santa Sé citadas pelo site católico de notícias Petrus, o encontro decorreu num clima “sereno” e de “colaboração”. Dali saiu votos de que “a boa convivência na Espanha” continue, nem como “o diálogo construtivo entre Igreja e Estado”.
Na semana passada, a comissão permanente da Conferência Episcopal Espanhola (CEE) publicou uma nota sobre as próximas eleições de 9 de Março, deixando duras críticas ao governo de José Luis Rodríguez Zapatero por causa das medidas legislativas sobre a família e o matrimônio, bem como das negociações com a ETA.
O terrorismo escreve, “é uma prática intrinsecamente perversa, de todo incompatível com uma visão moral da vida justa e razoável”, condenando “a negociação política com organizações terroristas”.
Após uma reunião que decorreu em Madrid, os Bispos apresentaram um documento com “orientações morais para estimular o exercício responsável do voto”.
O texto alerta para “o perigo de opções políticas e legislativas que contradizem valores fundamentais e princípios antropológicos e éticos enraizados na natureza do ser humano, em particular no que diz respeito à defesa da vida humana em todas as suas etapas, desde a concepção até à morte natural, e à promoção da família fundada no matrimônio”.
Manifestando respeito por quem pensa de outra forma, a CEE pede “liberdade e respeito para propor livremente a nossa maneira de ver as coisas, sem que ninguém se sinta ameaçado”.
A Nota passa em revista vários dos temas que geraram polemica nestes últimos 4 anos de relação Igreja-Estado: o combate às “referências religiosas” na sociedade, a liberdade de ensino ou os nacionalismos.
Internacional Agência Ecclesia Santa Sé
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