O Vaticano manifestou a sua preocupação com a crise no mundo da pesca, alertando para os efeitos da quebra progressiva na quantidade de peixe.
“A exploração excessiva dos recursos representa um gravíssimo perigo, há comunidades inteiras de pescadores que podem desaparecer”, assinala o Arcebispo Agostino Marchetto, secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI).
“Teme-se a falta de peixe no mar”, afirma ainda este responsável, condenando a exploração desmedida dos recursos marítimos.
Este Conselho convocou ao Vaticano os coordenadores regionais do Apostolado do Mar, que representam todo o mundo marítimo. O encontro, que se concluiu no dia 2 de Fevereiro, é presidido pelo Cardeal Renato Martino, presidente do CPPMI, e pelo secretário do mesmo Dicastério.
Em declarações à Rádio Vaticano, D. Marchetto lembra que o trabalho marítimo continua a ser “muito duro”, com notícias de “naufrágios e desaparecimentos” quase todos os dias.
O Arcebispo italiano sublinha que mais de mil milhões de pessoas dependem da pesca e há 41 milhões de pessoas a trabalharem diretamente nessa atividade.
Quanto à iniciativa em curso no Vaticano, D. Marchetto destaca que “os trabalhadores do mar tendem a agir individualmente”, o que leva a que a sua voz apenas “raramente seja ouvida a nível nacional ou internacional”.
“Queremos que o Apostolado do Mar seja porta-voz de quem não tem voz”, finaliza.
Apostolado do Mar
A Obra do Apostolado do Mar (OAP), embora não constitua uma entidade canônica autônoma com própria personalidade jurídica, é a organização que promove o cuidado pastoral da gente do mar e visa sustentar o empenho dos fiéis, chamados a dar testemunho neste ambiente com a sua vida cristã.
O Apostolado do Mar é a expressão organizada desta preocupação da Igreja. Fundado em 1922, depende do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e está presente em 116 nações. Tem como objetivo apoiar e promover a dignidade da gente do mar, mediante ações de cariz espiritual, moral e social.
A OAP é a expressão da Igreja Católica junto dos homens do mar, sobretudo junto dos que navegam no Longo Curso. Começou ligada aos marinheiros que navegavam durante meses, sem poderem contatar com as suas famílias e com as suas comunidades, por volta dos anos 40 do século passado, principalmente para destruir a solidão dos que vivem tanto tempo dentro dos mesmos barcos.
O seu trabalho não se restringe aos católicos, trabalhando com pessoas de várias confissões religiosas, sobretudo na Ásia. Está dividido em 9 regiões (África Atlântica, África - Oceano Índico, Sudeste Asiático, Europa, Estados do Golfo, América Latina, América do Norte, Oceania e Ásia Meridional), cujos coordenadores reúnem periodicamente.
Para que o cuidado pastoral da gente do mar se torne mais eficaz e melhor organizado, compete ao Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes favorecer e desenvolver a cooperação e a recíproca coordenação das iniciativas com as Conferências Episcopais e com os Ordinários do lugar.
Internacional Octávio Carmo Apostolado do Mar
“A exploração excessiva dos recursos representa um gravíssimo perigo, há comunidades inteiras de pescadores que podem desaparecer”, assinala o Arcebispo Agostino Marchetto, secretário do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes (CPPMI).
“Teme-se a falta de peixe no mar”, afirma ainda este responsável, condenando a exploração desmedida dos recursos marítimos.
Este Conselho convocou ao Vaticano os coordenadores regionais do Apostolado do Mar, que representam todo o mundo marítimo. O encontro, que se concluiu no dia 2 de Fevereiro, é presidido pelo Cardeal Renato Martino, presidente do CPPMI, e pelo secretário do mesmo Dicastério.
Em declarações à Rádio Vaticano, D. Marchetto lembra que o trabalho marítimo continua a ser “muito duro”, com notícias de “naufrágios e desaparecimentos” quase todos os dias.
O Arcebispo italiano sublinha que mais de mil milhões de pessoas dependem da pesca e há 41 milhões de pessoas a trabalharem diretamente nessa atividade.
Quanto à iniciativa em curso no Vaticano, D. Marchetto destaca que “os trabalhadores do mar tendem a agir individualmente”, o que leva a que a sua voz apenas “raramente seja ouvida a nível nacional ou internacional”.
“Queremos que o Apostolado do Mar seja porta-voz de quem não tem voz”, finaliza.
Apostolado do Mar
A Obra do Apostolado do Mar (OAP), embora não constitua uma entidade canônica autônoma com própria personalidade jurídica, é a organização que promove o cuidado pastoral da gente do mar e visa sustentar o empenho dos fiéis, chamados a dar testemunho neste ambiente com a sua vida cristã.
O Apostolado do Mar é a expressão organizada desta preocupação da Igreja. Fundado em 1922, depende do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes e está presente em 116 nações. Tem como objetivo apoiar e promover a dignidade da gente do mar, mediante ações de cariz espiritual, moral e social.
A OAP é a expressão da Igreja Católica junto dos homens do mar, sobretudo junto dos que navegam no Longo Curso. Começou ligada aos marinheiros que navegavam durante meses, sem poderem contatar com as suas famílias e com as suas comunidades, por volta dos anos 40 do século passado, principalmente para destruir a solidão dos que vivem tanto tempo dentro dos mesmos barcos.
O seu trabalho não se restringe aos católicos, trabalhando com pessoas de várias confissões religiosas, sobretudo na Ásia. Está dividido em 9 regiões (África Atlântica, África - Oceano Índico, Sudeste Asiático, Europa, Estados do Golfo, América Latina, América do Norte, Oceania e Ásia Meridional), cujos coordenadores reúnem periodicamente.
Para que o cuidado pastoral da gente do mar se torne mais eficaz e melhor organizado, compete ao Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes favorecer e desenvolver a cooperação e a recíproca coordenação das iniciativas com as Conferências Episcopais e com os Ordinários do lugar.
Internacional Octávio Carmo Apostolado do Mar
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