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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Bispo brasileiro recebe prêmio da Human Life International

Bispo da Diocese de Guarulhos, Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, recebe prêmio das mãos de padre Shenan

A Human Life International (HLI) concedeu o Prêmio Cardeal Von Galen ao Bispo de Guarulhos (SP), Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, nesta quinta-feira, 3. O reconhecimento é por sua atitude heroica no cumprimento do ministério episcopal, "ao enfrentar o desagrado de tantos que promovem a cultura da morte".

A entrega da homenagem aconteceu durante o II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida pelas mãos do presidente da HLI, padre Shenan Boquet.

O Prêmio é concedido pela HLI, em nome de associações católicas pró-vida de mais de 80 países do mundo, a personalidades – especialmente bispos – que se destacam na defesa da sacralidade da vida, conforme os ensinamentos católicos.

"É sempre uma ajuda, entusiasmo. Sou agradecido por essa homenagem e por perceber que o trabalho que a gente fez não foi em vão", afirma Dom Bergonzini.

O bispo destaca que está satisfeito com seu trabalho à frente da diocese paulista, missão que está prestes a concluir, ao completar 75 anos e, conforme o Código de Direito Canônico, pedir a renúncia ao Papa.


O Prêmio

O Prêmio leva o nome do Bem-Aventurado Clemens August von Galen (1878-1946), que foi Bispo de Münster (Alemanha) durante a era nazista. Levantou sua voz em defesa dos pobres e dos doentes, protestando contra a eutanásia, a perseguição dos judeus e a expulsão dos religiosos.

Por causa de sua coragem, ficou conhecido como o “Leão de Münster”. O lema que escolheu quando foi eleito bispo foi “Nem elogios nem ameaças me distanciarão de Deus”.

O cardeal Von Galen demonstrou coragem ao enfrentar os nazistas, desvelando a verdade sobre a ideologia do nazismo, defendendo a liberdade da Igreja e das associações católicas, bem como a educação religiosa. Acusou abertamente o nazismo de discriminação contra os cristãos, os quais eram encarcerados e assassinados. Condenou outros abusos do governo totalitário, lutou pelo direito à vida e denunciou de modo veemente o massacre das pessoas deficientes físicas e mentais consideradas “inúteis”.

O referido Prêmio é acompanhado de uma doação de mil dólares, para ajudar de algum modo o trabalho pastoral do agraciado.

O último brasileiro a receber a homenagem foi o Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, em 2009.

Fonte: Canção Nova

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