Angelus: Papa fala sobre João Batista, seu exemplo de sobriedade e seu apelo à conversão
◊ Cidade do Vaticano (RV) – Mesmo com o céu escuro de um tempo chuvoso, a Praça São Pedro, neste domingo, estava tomada de fiéis e peregrinos, que vieram de diversas partes do mundo para acompanhar a oração mariana do Angelus conduzida pelo Santo Padre. O Papa começou seu discurso lembrando: “Este domingo marca a segunda etapa do Temo do Advento. Este período do ano litúrgico destaca as duas figuras que tiveram um papel proeminente na preparação da vinda histórica do Senhor Jesus: a Virgem Maria e São João Batista”.
Em seguida o Pontífice discorreu justamente sobre São João Batista, figura na qual se concentrava o texto deste domingo do Evangelho de Marcos: “Começando pelo aspecto externo, João vem apresentado como uma figura muito ascética: vestido de pele de camelo, nutre-se gafanhoto e mel selvagem, que encontra no deserto da Judeia (cfr Mc 1,6). O próprio Jesus, uma vez, o contrapôs àqueles que “estão nos palácios do rei” e que “vestem trajes de luxo” (Mt 11,8). O estilo de João Batista deveria chamar-nos - a todos os cristãos - a escolher a sobriedade como estilo de vida, especialmente em preparação à festa de Natal, na qual o Senhor – como diria São Paulo – 'de rico que era, se fez pobre por vós, para que vós vos transformeis ricos por meio da pobreza' ”.
Em seguida, o Papa destacou “o apelo extraordinário à conversão” que vem de João, e acrescentou que “o apelo de João vai portanto além e mais profundamente que a sobriedade do estilo de vida: chama a uma mudança interior, a partir do reconhecimento e da confissão do próprio pecado”.
Bento XVI lembrou-nos de que “enquanto nos preparamos para o Natal, é importante que entremos em nós mesmos e façamos um exame sincero sobre a nossa vida”. “Deixemo-nos iluminar por um raio da luz proveniente de Belém – disse o Papa - a luz Daquele que é ‘o Maior’ e se fez pequeno, ‘o mais Forte’ e se fez fraco”.
E o Papa concluiu: “à intercessão materna de Maria, Virgem da espera, confiemos nosso caminho em direção ao Senhor que vem, enquanto prosseguimos o nosso itinerário de Advento para preparar no nosso coração e na nossa vida a vinda do Emanuel, o Deus-conosco”.
Ao final da oração mariana do Angelus, Bento XVI fez um apelo por todas as pessoas que são obrigadas a deixarem seus países e aos que se tornam apátridas, pedindo a solidariedade de todos para com esses irmãos. (ED)
Resposta aos ouvintes que nos escrevem
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Cidade do Vaticano (RV) - Olá amigo ouvinte de todo o Brasil e do continente africano. Voltamos ao nosso espaço dedicado às correspondências da semana. Saúdo com muita alegria você amigo ouvinte sintonizado conosco neste momento.
Estamos no Tempo do Advento período em que nos preparamos para receber o Menino Jesus no Natal, que se aproxima.
Em vista desse grande evento para todos os cristãos, o nosso ouvinte ANTÔNIO GOMES FILHO de Santa Luzia (MG), que nos escreveu uma carta desejando a todos os membros de nossa equipe um Feliz Natal e um 2012 repleto de muita saúde e paz. Obrigada Antônio Gomes pelo seu carinho e atenção. A nossa equipe deseja também a você e aos seus familiares um Natal e um Ano Novo repleto de paz, saúde e de bênçãos Deus.
Também nos escreveu o nosso ouvinte VALDEMIR SOARES, do Rio de Janeiro, capital, que nos enviou uma carta comunicando-nos o recebimento do cartão QSL de nossa emissora e as informações que ouviu dos noticiários do Programa Brasileiro. Ele mandou um forte abraço para toda a nossa equipe. Obrigada Valdemir pelo seu carinho e atenção, e continue nos enviando suas cartas!
O nosso ouvinte PAULO HENRIQUE FADEL, de Santa Rita do Passa Quatro (SP), nos escreveu uma carta saudando toda a equipe do Programa Brasileiro. Paulo Henrique, a nossa equipe manda um forte abraço a você e aos seus familiares.
Recebemos o relatório de recepção SINPO do nosso ouvinte RUDIMAR LUIZ BELUSSO, de Dois Vizinhos (PR). Ele nos solicitou o envio do cartão QSL e mandou um forte abraço para toda a nossa redação. Obrigada Rudimar e um forte abraço também a você de nossa equipe.
Chegamos ao final do nosso espaço dedicado a você amigo ouvinte que nos escreve. Obrigada pelo carinho da comunicação. Continue nos enviando suas cartas e seus e-mails que são muitos importantes para o nosso trabalho.
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Amigo ouvinte desejo a você um bom domingo e uma ótima semana. Nós estaremos de volta no próximo domingo para mais um espaço dedicado a você, amigo ouvinte. Um forte abraço e até a próxima! (MJ) Reflexão para o II Domingo do Advento
◊ Cidade do Vaticano (RV) - Em um ambiente onde se respira a opressão e as pessoas não são felizes, a libertação, a abertura de uma janela, de uma porta se torna vital.
Esse ambiente de constrangimento existe no meio do Povo de Israel e finalmente, após 40 anos, surge um profeta que anuncia estar próxima a libertação. Um novo espírito renasce no coração do povo e a expectativa é grande. Surgiu para eles a famosa luz no fundo do túnel. À medida que caminham, se aproximam da libertação. Todo e qualquer passo adiante é e sempre será um passo para a felicidade, aliás, qualquer passo proporciona esse sentimento de felicidade, de alegria.
Também nós, que vivemos no sufoco, que atravessamos graves dificuldades, que enfrentamos problemas aparentemente insolúveis, mudamos e criamos vida nova quando sabemos que existe uma solução, uma solução positiva, libertadora.
A liturgia do 2º Domingo do Advento nos traz esta boa nova, de que nossas aflições, nossas angústias terminarão porque o Senhor virá com sua Mensagem de Paz e colocará tudo em seu lugar e o ser humano voltará a desfrutar da tranquilidade, alegria e paz nas quais foi chamado a viver e nas quais viverá eternamente.
Deus age e envia seu Messias, mas Deus também pede a nossa conversão e, muitas vezes, é nossa adesão ao pecado, através da solidariedade para com o opressor, nossa conformação à situação de injustiça, que favorece a não mudança dos dominadores.
Portanto, somos causadores de nossa própria desdita e da de nossos irmãos. Por isso deveremos fazer um exame de consciência sobre nossa participação ou nossa convivência em situações de opressão e descobrir quais são os laços que nos unem, nos atam ao pecado.
Só seremos perdoados se além do arrependimento, fizermos o propósito de mudança de vida, de valores. É necessário que nos convertamos ao bem, a Deus. Só então o caminho para a vinda do Messias, do Salvador estará aplainado e a Vida se revelará, se manifestará em nosso meio.
Preparemo-nos para o Natal! Mas a verdadeira preparação, aquela que terá dimensões de eternidade, será a conversão de nosso coração. Conversão do coração para o outro, para Deus, fazendo o bem e fomentando a vida! (CAS)
© Rádio Vaticano 2011
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