Em reunião, Ibram propõe participação de museus durante Jornada Mundial da Juventude
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ) é feita não somente dos eventos de massa com a presença do Papa Bento XVI, mas também da riqueza histórica e cultural que cada cidade-sede tem a oferecer ao mundo.
Na jornada que acontecerá no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho de 2013, não será diferente. Representantes de museus e centros culturais se encontraram com o Setor de Atos Culturais do Comitê Organizador Local (COL), na última quarta-feira, 18, para começar a discutir como será a agenda dos peregrinos durante o evento.
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.: Todas as notícias sobre a JMJ Rio2013
Para o arcebispo do Rio e presidente do COL, Dom Orani João Tempesta, esse é um momento de investir na juventude que tem muito a oferecer à sociedade: “Falar da Jornada é falar também da questão cultural. Nós sabemos que vamos receber jovens do mundo inteiro e é muito comum que esses jovens que vêm à Jornada queiram voltar depois, em outras épocas de suas vidas, proporcionando um enriquecimento cultural maior à cidade e às suas próprias vidas”.
O diretor do Setor de Atos Culturais, Cônego Marcos William Bernardo, reforçou a importância do convite feito aos diretores de museus para que eles se sensibilizem e entrem no clima da Jornada. “Temos propostas de trazer exposições temporárias durante a semana que o Papa vai estar conosco. Vai ser uma oportunidade dos museus revelarem ao mundo um pouco da nossa cultura, do nosso acervo, da nossa vida, da nossa história. É claro que vai haver uma situação religiosa por trás, mas queremos sim mostrar o nosso jeito de ser, a nossa cara”, afirmou.
O presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), José do Nascimento Junior, ressaltou que a ideia é organizar uma agenda de qualidade, jovem, poderosa e que dialogue com o que o evento suscita. “Esse é, de fato, um evento muito maior do que o que normalmente recebemos. Nem a Copa das Confederações ou a Copa do Mundo vão demandar tanto do circuito cultural do Rio. Vamos apresentar o Rio, o Brasil a jovens do mundo inteiro que têm que levar uma boa impressão das nossas coleções.”
“Não existe verdadeira evangelização que não passe pela cultura”
A programação oficial da Jornada de 2011, realizada em Madri, na Espanha, contou com 363 atos culturais, sendo 33 exposições em 19 museus e 18 palácios reais. Mesmo em período de recesso escolar, em que os moradores costumam sair da cidade, Madri bateu recorde absoluto de público, o que surpreendeu os centros culturais. A expectativa para a JMJ Rio2013 é superar esses números.
Cônego Marcos enfatizou que é importante que o jovem conheça a sua identidade. “Não existe verdadeira evangelização que não passe pela cultura. E cultura nós entendemos como o fazer do homem, não só o belo, o fazer artístico, o estético, mas o agir, o ver. Para essa amostragem cultural, pensamos em atos culturais. Serão 27 palcos espalhados pela cidade, e nós contamos que os estados se façam representar. O jovem dificilmente se abre para uma coisa estranha. Então é preciso ele saber quem ele é para se abrir ao outro, a Cristo.”
O presidente do Ibram falou ainda que o momento é de alegria para as instituições culturais: “Nós somos parceiros da Jornada Mundial da Juventude. Os museus estão se organizando e vão receber esses jovens com muita felicidade, com acolhimento e entusiasmados pela possibilidade de se integrarem à programação oficial. O jovem tem se interessado cada vez mais por aspectos da memória e os museus são os espaços onde divulgar e difundir esse conhecimento. O jovem sabe que não há inovação sem memória, futuro sem memória. Se a gente pensar que a Igreja Católica vive e se fortalece a partir da memória há mais de dois mil anos, o jovem católico vai ter uma consciência forte da programação que será oferecida”.
O representante do Museu da Rocinha e morador da comunidade revelou que está preparando uma exposição com os registros deixados por João Paulo II, em sua visita à Rocinha. “Nós estamos discutindo alguns painéis interessantes para a Jornada, vai ser muito interessante... A reunião de hoje pode mostrar a diversidade da programação que poderá estar acontecendo no ano que vem. Essa grande colcha de retalho cultural vai dar a dimensão da diversidade que nós temos no Brasil e a juventude vai sair daqui mais enriquecida ainda”, disse ele.
Na jornada que acontecerá no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de julho de 2013, não será diferente. Representantes de museus e centros culturais se encontraram com o Setor de Atos Culturais do Comitê Organizador Local (COL), na última quarta-feira, 18, para começar a discutir como será a agenda dos peregrinos durante o evento.
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Para o arcebispo do Rio e presidente do COL, Dom Orani João Tempesta, esse é um momento de investir na juventude que tem muito a oferecer à sociedade: “Falar da Jornada é falar também da questão cultural. Nós sabemos que vamos receber jovens do mundo inteiro e é muito comum que esses jovens que vêm à Jornada queiram voltar depois, em outras épocas de suas vidas, proporcionando um enriquecimento cultural maior à cidade e às suas próprias vidas”.
O diretor do Setor de Atos Culturais, Cônego Marcos William Bernardo, reforçou a importância do convite feito aos diretores de museus para que eles se sensibilizem e entrem no clima da Jornada. “Temos propostas de trazer exposições temporárias durante a semana que o Papa vai estar conosco. Vai ser uma oportunidade dos museus revelarem ao mundo um pouco da nossa cultura, do nosso acervo, da nossa vida, da nossa história. É claro que vai haver uma situação religiosa por trás, mas queremos sim mostrar o nosso jeito de ser, a nossa cara”, afirmou.
O presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), José do Nascimento Junior, ressaltou que a ideia é organizar uma agenda de qualidade, jovem, poderosa e que dialogue com o que o evento suscita. “Esse é, de fato, um evento muito maior do que o que normalmente recebemos. Nem a Copa das Confederações ou a Copa do Mundo vão demandar tanto do circuito cultural do Rio. Vamos apresentar o Rio, o Brasil a jovens do mundo inteiro que têm que levar uma boa impressão das nossas coleções.”
“Não existe verdadeira evangelização que não passe pela cultura”
A programação oficial da Jornada de 2011, realizada em Madri, na Espanha, contou com 363 atos culturais, sendo 33 exposições em 19 museus e 18 palácios reais. Mesmo em período de recesso escolar, em que os moradores costumam sair da cidade, Madri bateu recorde absoluto de público, o que surpreendeu os centros culturais. A expectativa para a JMJ Rio2013 é superar esses números.
Cônego Marcos enfatizou que é importante que o jovem conheça a sua identidade. “Não existe verdadeira evangelização que não passe pela cultura. E cultura nós entendemos como o fazer do homem, não só o belo, o fazer artístico, o estético, mas o agir, o ver. Para essa amostragem cultural, pensamos em atos culturais. Serão 27 palcos espalhados pela cidade, e nós contamos que os estados se façam representar. O jovem dificilmente se abre para uma coisa estranha. Então é preciso ele saber quem ele é para se abrir ao outro, a Cristo.”
O presidente do Ibram falou ainda que o momento é de alegria para as instituições culturais: “Nós somos parceiros da Jornada Mundial da Juventude. Os museus estão se organizando e vão receber esses jovens com muita felicidade, com acolhimento e entusiasmados pela possibilidade de se integrarem à programação oficial. O jovem tem se interessado cada vez mais por aspectos da memória e os museus são os espaços onde divulgar e difundir esse conhecimento. O jovem sabe que não há inovação sem memória, futuro sem memória. Se a gente pensar que a Igreja Católica vive e se fortalece a partir da memória há mais de dois mil anos, o jovem católico vai ter uma consciência forte da programação que será oferecida”.
O representante do Museu da Rocinha e morador da comunidade revelou que está preparando uma exposição com os registros deixados por João Paulo II, em sua visita à Rocinha. “Nós estamos discutindo alguns painéis interessantes para a Jornada, vai ser muito interessante... A reunião de hoje pode mostrar a diversidade da programação que poderá estar acontecendo no ano que vem. Essa grande colcha de retalho cultural vai dar a dimensão da diversidade que nós temos no Brasil e a juventude vai sair daqui mais enriquecida ainda”, disse ele.
Da Canção Nova, com Site oficial da JMJ 2013
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