Dom Fernando Chomali, que enfatizou a necessidade dos jovens estarem preparados para defender os princípios cristãos no campo da bioética
Dando início ao Seminário Nacional "Os Desafios da Bioética e o Protagonismo do Jovem Católico", o membro da Pontifícia Academia para a Vida, Dom Fernando Chomali, fez um apelo aos jovens: “estudem”. O seminário está sendo realizado em Brasília de 13 a 15 de julho sob promoção das comissões para a Juventude e para a Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Dom Fernando, que também é arcebispo de Concepción, no Chile, ressaltou a importância do bom preparo e do conhecimento para que os jovens possam dar razões de sua fé e ter coragem de defender os princípios cristãos no campo da bioética.
Essa defesa, segundo Dom Chomali, é, na verdade, defender o óbvio, como o fato de que a vida começa na concepção e de que a natureza criou homem e mulher como complementares um ao outro. Porém, ele lembrou que tal tarefa é difícil e demanda coragem nos dias de hoje.
Ao destacar a relevância da ciência e explicar suas especificidades, o arcebispo recordou que a Igreja não se opõe à ciência, mas na verdade a promove por meio de suas escolas, universidades e academias. Por outro lado, ele criticou a visão que relaciona conhecimento e poder, propondo uma abordagem que relaciona conhecimento e serviço.
“Quando a ciência prossegue com o método adequado, não apresenta problemas, ao contrário, se torna uma ajuda ao homem. O problema está quando se converte em fonte de poder dos mais fortes contra o mais fracos”, disse.
Para Dom Fernando, cabe ao homem conhecer a realidade criada por Deus, fazendo uma análise crítica e também observando os aspectos éticos das possibilidades que a tecnologia oferece. “É uma atitude urgente que devemos assumir com muita responsabilidade e competência devido aos novos desafios que se apresentam”, alertou.
Desafios na ciência
Entre os novos desafios colocados pela ciência, o arcebispo chileno citou os dilemas que se relacionam ao princípio e ao fim da vida, como as possibilidades de manipulação e seleção genética, de aborto e de eutanásia.
Outro desafio apontado por Dom Chomali é a visão centrada na ideia da competência, presente na nossa sociedade, que redunda num conceito de desenvolvimento que contempla apenas aspectos econômicos e tecnológicos. Ele alertou para a necessidade de se pensar em um desenvolvimento integral, que contemple todos os seres humanos e o ser humano como um todo.
“Hoje, nossas sociedades são pistas atléticas onde todos vamos correndo. Essa pista precisa se converter numa grande mesa onde possamos nos ver uns aos outros. Temos que romper com a cultura da competência e começar com a cultura da partilha”, afirmou.
Dom Fernando, que também é arcebispo de Concepción, no Chile, ressaltou a importância do bom preparo e do conhecimento para que os jovens possam dar razões de sua fé e ter coragem de defender os princípios cristãos no campo da bioética.
Essa defesa, segundo Dom Chomali, é, na verdade, defender o óbvio, como o fato de que a vida começa na concepção e de que a natureza criou homem e mulher como complementares um ao outro. Porém, ele lembrou que tal tarefa é difícil e demanda coragem nos dias de hoje.
Ao destacar a relevância da ciência e explicar suas especificidades, o arcebispo recordou que a Igreja não se opõe à ciência, mas na verdade a promove por meio de suas escolas, universidades e academias. Por outro lado, ele criticou a visão que relaciona conhecimento e poder, propondo uma abordagem que relaciona conhecimento e serviço.
“Quando a ciência prossegue com o método adequado, não apresenta problemas, ao contrário, se torna uma ajuda ao homem. O problema está quando se converte em fonte de poder dos mais fortes contra o mais fracos”, disse.
Para Dom Fernando, cabe ao homem conhecer a realidade criada por Deus, fazendo uma análise crítica e também observando os aspectos éticos das possibilidades que a tecnologia oferece. “É uma atitude urgente que devemos assumir com muita responsabilidade e competência devido aos novos desafios que se apresentam”, alertou.
Desafios na ciência
Entre os novos desafios colocados pela ciência, o arcebispo chileno citou os dilemas que se relacionam ao princípio e ao fim da vida, como as possibilidades de manipulação e seleção genética, de aborto e de eutanásia.
Outro desafio apontado por Dom Chomali é a visão centrada na ideia da competência, presente na nossa sociedade, que redunda num conceito de desenvolvimento que contempla apenas aspectos econômicos e tecnológicos. Ele alertou para a necessidade de se pensar em um desenvolvimento integral, que contemple todos os seres humanos e o ser humano como um todo.
“Hoje, nossas sociedades são pistas atléticas onde todos vamos correndo. Essa pista precisa se converter numa grande mesa onde possamos nos ver uns aos outros. Temos que romper com a cultura da competência e começar com a cultura da partilha”, afirmou.
Da Canção Nova, com Jovens Conectados
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