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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Em Seminário da CNBB, grupo debate ação de Entidades Beneficentes


SeminarioEstadoSociedade05112012
Entre as atividades do Seminário “Relação Estado Sociedade”, promovido pela CNBB e entidades parceiras em Brasília (DF), o grupo temático sobre as Entidades Beneficentes debate a situação atual dessas entidades. O grupo é coordenado pela professora Arlete Dias, e conta com a participação professor Vilmar Thomé, presidente da ABRUC e de Alessandra Lopes, do Departamento Socioassistencial do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

Vilmar Thomé destacou a atuação das entidades de ensino comunitário, manifestando a situação das instituições acadêmicas diante da possível implementação de uma autarquia que irá regulamentar e certificar as Entidades em todo o país. "Este novo instituto criado pelo Ministério da Educação poderá configurar uma perda para nação, causando uma grande descentralização do atual modelo educacional brasileiro, que promove a atuação conjunta das instituições públicas, particulares e beneficentes de ensino. Todos vamos perder ser não existir uma regulação sólida, que desenvolva uma ação integrada entre as entidades", conclui.

Com um discurso mais voltado para a ação das entidades beneficentes, Arlete Dias relatou o processo histórico e traçou um paralelo entre o Estado e a atuação dessas entidades. "O Estado nos vê como uma prestadora dos serviços públicos, porém seguimos nossa missão, nos pautamos por nossos ideais e nosso carisma. Temos que aprimorar nosso trabalho e ganhar o reconhecimento diante do estado", afirma Arlete.

Vinculado ao Sistema Único de Assistência Social, o Cadastro Nacional de Entidades está previsto pra ser concluído até o final do ano e será apresentado aos gestores das entidades já em janeiro de 2013. De acordo com Alessandra Lopes, o cadastro será condição suficiente para a certificação das entidades. "Este vínculo significa o reconhecimento do caráter público dos serviços prestados e irá possibilitar a integração na rede nacional socioassistencial", afirmou a Diretora.

O cadastro vai permitir um melhor conhecimento a respeito da cobertura dos serviços prestados pelas entidades e também o tipo dos serviços ofertados que estão em funcionamento no Brasil.

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