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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Equipe Executiva do Conselho Missionário Nacional se reúne em Brasília


Reuniao_Comina_novembro_2012Preparar a Assembleia Geral marcada para o mês de março de 2013 e fazer um balanço das atividades realizadas pelos organismos envolvidos na animação missionária, foram assuntos debatidos em mais uma reunião ordinária da Equipe Executiva do Conselho Missionário Nacional, o Comina, realizada nesta quinta-feira, 29 de novembro, em Brasília (DF).
“Procuramos reunir todas as forças missionárias para que realmente a Missão seja uma realidade conforme é o desejo de todos. Este Conselho é uma bênção, uma força que faz acontecer a Missão aqui e além-fronteiras”, afirmou irmã Dirce Gomes, secretária executiva do Comina.
Sobre a natureza e a finalidade do Conselho, dom Sérgio Braschi, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB recordou que, “o Comina é um organismo vinculado à CNBB formado por representantes de entidades envolvidas na Ação Missionária no país”. Para uma maior articulação e coordenação discutiu-se a necessidade de se elaborar as Diretrizes para a Animação Missionária da Igreja e, a partir disso, revisar o Regulamento do Comina. Nesse sentido, na próxima Assembleia Geral, serão discutidas linhas de ação que farão parte das futuras Diretrizes.
As 58 proposições entregues ao papa Bento XVI no encerramento do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a Transmissão da Fé, realizado em Roma, no mês de outubro, foram objeto de análise no início da reunião. A reflexão feita pelo padre Paulo Suess, assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), suscitou alguns questionamentos sobre o trabalho de evangelização hoje.
A situação de violência enfrentada por povos indígenas, em especial o ataque da Polícia Federal contra os Munduruku, no Pará, a luta pela posse das terras dos Xavantes, no Mato Grosso, e dos Guarani Kaiowá, no Mato Grosso do Sul, foram recordadas pela Vice-presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Emília Altini. “Esses povos e muitos outros, se encontram ameaçados por uma política genocida. O Projeto de Mineração que ganha força na Câmara e no Senado é outra ameaça”, completou. Emília entregou cópias do “Manifesto contra os decretos de Extermínio: Povos Indígenas, aqueles que devem viver” e um DVD com o conteúdo da Assembleia dos 40 anos do Cimi.
O Setor Pastoral da Mobilidade Humana acaba de publicar o livro “Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo” (Edições CNBB). Na reunião, a obra foi apresentada pela irmã Rosita Milesi. “O tráfico de pessoas é um crime que tem várias expressões: o trabalho escravo, o comércio de órgãos, a exploração sexual de mulheres, crianças e adolescentes e também a adoção, que apesar da beleza, vem sendo utilizada para encobrir o tráfico de crianças”, explicou a religiosa.
Padre Sidnei Dornelas, assessor da Comissão Episcopal para a Missão Continental, indicou outras duas publicações: “Missão Além Fronteiras junto aos emigrantes brasileiros”, livro organizado pela Pastoral dos Brasileiros no Exterior (PBE), e “Paróquia Missionária” de autoria do padre José Carlos Pereira, em parceria com o Centro Cultural Missionário (CCM), entidade que, ao longo do ano, realiza uma série de cursos voltados para diversos públicos.
O diretor Nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), padre Camilo Pauletti, mencionou alguns trabalhos realizados pelas quatro Obras como, assessorias, programas de formação, publicações e produção de subsídios, em especial a Campanha Missionária. Na opinião do Secretário da Obra da Propagação da Fé e Juventude Missionária (JM), padre Marcelo Gualberto Monteiro, “o estado permanente de Missão não é novidade para as POM, uma vez que o trabalho abrange todas as idades e setores”: infância, adolescência, juventude, seminaristas, famílias, idosos e enfermos missionários. Em 2013 acontece no Brasil o Ano da Infância e Adolescência Missionária (IAM) para marcar os 170 anos de sua fundação. Segundo padre André Luiz de Negreiros, Secretário Nacional da Obra, estão previstos congressos diocesanos, provinciais e estaduais, culminando com a realização de um Congresso Continental da IAM em 2014, em Aparecida (SP).
Sobre a Comissão Episcopal para a Amazônia, a assessora da CNBB, irmã Irene Lopes, sublinhou a necessidade de se reforçar a formação de lideranças leigas locais para o trabalho naquela Região. Isso deverá acontecer, segundo ela, em centros como Manaus, Porto Velho, Belém e no Centro Cultural Missionário, em Brasília. Nos próximos anos, se pretende retomar o Projeto Igrejas-Irmãs em parceria com a Comissão Missionária da CNBB. A representante da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Antônia Mendes expôs os fundamentos e a metodologia do Projeto Missionário que a CRB, em parceria com a CNBB e a Caritas Nacional, mantém no Haiti, com sete religiosos. “O trabalho contempla a formação humana, ação social como geração de renda, economia solidária, e saúde integral, Pastoral da Criança e formação do clero e da Vida Religiosa”, relatou.
A próxima reunião do Comina ficou agendada para o dia 07 de fevereiro de 2013 quando serão finalizados os preparativos da Assembleia que acontece nos dias 01 a 03 de março, em Brasília (DF).

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