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sábado, 26 de janeiro de 2008

Atravessar o deserto ao encontro dos missionários

Cerca de 1600 quilómetros depois, o Pe. Almiro Mendes continua viagem a caminho de Bissau
A entrar no deserto do Saara Ocidental, num percurso até agora de aproximadamente 1600 quilómetros, o Pe. Almiro Mendes (foto d), pároco de Ramalde, está confiante no sucesso da viagem.
Na passada Segunda feira, dia 21, o sacerdote do Porto, acompanhado por mais sete pessoas, iniciou o percurso que o levará a Bissau, capital da Guiné - Bissau, para pessoalmente entregar um jipe e diverso material aos missionários.
Apesar de o percurso prever passagem por países instáveis, o pároco do Porto afirma que a equipa não tem medo. Apenas alguns receios por a viagem ser longa. “Atravessar o deserto não é uma canção de embalar”, afirma à Agência ECCLESIA. No entanto problemas ou mesmo receios pelo terrorismo estão postos de lado.
O Pe. Almiro Mendes dá conta da amabilidade das pessoas que a equipa tem encontrado pelo caminho. “Pessoas muito simpáticas e acolhedoras que nos dão sempre um sorriso”. Quando há lugar para alguma conversa “as pessoas manifestam interesse no projecto e querem saber mais”, explica.
Ao longo das várias etapas a equipa tem pernoitado em “pequenas casinhas e hotéis”.
Até agora, tiveram “pequenas avarias”, que impossibilitou o decurso da viagem durante um dia. A viatura de apoio precisou de cuidados, mas “está tudo a correr bem”.
O jipe de oferta “está muito bem preparado e vai chegar em excelentes condições”, garante.
A chegada a Bissau está prevista para o final do mês, mas o Pe. Almiro Mendes avança que “vamos ao ritmo do bom senso e de todos os cuidados”.
Esta viagem foi alvo de uma grande curiosidade. O sacerdote do Porto explica que “nunca esperávamos que os meios de comunicação social fizessem tanto eco sobre a iniciativa”.
O Pe. Almiro Mendes recusa qualquer tipo de protagonismo, apenas quer “concretizar um gesto revelador do nosso amor” ao povo da Guiné. Assume a viagem como um acto missionário e “talvez rasgue horizontes e mostre uma nova forma de estar em Igreja”.
O folclore à volta da viagem “é o que menos importa”.
Fonte: Ecclesia

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