Cidade do Vaticano, 30 de janeiro: em 26 de janeiro, um grupo de jovens tribais, armados de paus e machetes, mataram Pe. Michael Kamau, de 41 anos de idade, vice-reitor do Seminário Filosófico de Tindinyo, Quênia.O sacerdote, de 41 anos, percorria a estrada entre Eldama e Nakuru, em seu veículo, com outras duas pessoas, que se encontram em estado de coma. Ao chegar a Nakuru, principal localidade do Vale de Rift, epicentro dos confrontos, foi atacado por um grupo de jovens de etnia "Kikuyu", que o apedrejou até à morte.O funeral do sacerdote está marcado para a próxima sexta-feira, e será presidido pelo bispo de Nakuru, Dom Peter Kairo. Em declarações à imprensa, o bispo pede que a população diga "não" à vingança e busque a paz e a reconciliação. Dom Kairo confirma que muitos católicos da etnia "Kikuyo" têm sido alvo de ameaças: "Como Igreja, estamos preocupados e assustados; nossa missão é muito difícil porque não temos respostas" _ declarou.Após o assassinato do sacerdote na diocese de Nakuru, os agentes da pastoral católica, atingidos pelas violências na região, começaram a abandonar a área.A agência de notícias CISA informa que a diocese decidiu transferir os padres e agentes pastorais engajados, para uma área mais segura, cuja população pertence à etnia "Kalenjin". (CM/AF)
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