Ano X - 2007/2016 - 10 ANOS NO AR - BLOG DO IVSON - "A IGREJA CATÓLICA EM NOTÍCIAS" - EDITADO POR IVSON DE MORAES ALEXANDRE - VOLTA REDONDA - RIO DE JANEIRO - BRASIL
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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Papa e Santa Sé

PAPA ENVIA MENSAGEM AOS JOVENS DA ÁSIA

◊ Shillong, 19 out (RV) - Ser “testemunhas do amor cristão, da esperança, da alegria e da paz na Índia e no mundo”: esse o desejo de Bento XVI na mensagem enviada aos jovens católicos indianos, por ocasião do VIII Encontro Nacional da juventude indiana, que se concluiu no último domingo, em Shillong, no Estado de Meghalaya, depois de sete dias de trabalho. As palavras do Papa foram lidas pelo Núncio apostólico na Índia, Dom Salvatore Pennacchio durante a celebração da Missa de encerramento do encontro.

O evento foi organizado pela Conferência Episcopal Indiana sobre o tema "Viver o mundo, libertar o mundo”. O Papa recordou aos jovens que eles devem renovar suas vidas lendo, refletindo e vivendo a Palavra de Deus, para assim levar mudanças à toda a humanidade. “Prestem atenção no pedido de Deus – escreve ainda Bento XVI na sua mensagem - e descubram a alegria e a beleza do chamado de Deus em cada um de vocês”.

Segundo a agência de notícias AsiaNews, mais de mil jovens de todo o país, junto com cerca de 3 mil delegados de 152 dioceses participaram do evento final, na presença de bispos, sacerdotes, e religiosas e dos pais. Durante a semana de encontro realizou-se uma série de reuniões e depoimentos espirituais, divididos em três áreas principais: erradicar a pobreza, rejuvenescer o meio ambiente e construir uma cultura de paz.

O ministro-chefe do Estado indiano de Meghalaya, Mukul Sangma saudando os jovens disse que eles podem contribuir de modo substancial para o bem da nação, porque são catalisadores do desenvolvimento social no mundo moderno. Ele também os encorajou a terem fibra moral, para apoiar o bem comum na sociedade e na Igreja. O Encontro Nacional dos jovens indianos realiza-se a cada 3 anos, e foi a primeira vez que um Estado do Nordeste da Índia hospedou um evento como esse. (SP)

SÍNODO DOS BISPOS: TESTEMUNHO A SERVIÇO DA PAZ NO ORIENTE MÉDIO

◊ Cidade do Vaticano, 19 out (RV) - Prosseguiram nesta terça-feira, a portas fechadas, os trabalhos do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio, em andamento, no Vaticano, com o tema "comunhão e testemunho". Esteve na programação do dia, a preparação das Proposições finais.

Na parte da manhã, uma delegação do Sínodo participou, no Campidoglio – sede da Prefeitura de Roma – do Congresso intitulado "Oriente Médio: o testemunho cristão a serviço da paz", promovido pelo Município de Roma, em parceria com a Fraternidade de Comunhão e Libertação e a Rádio Vaticano.

A paz no Oriente Médio é a grande esperança para todos os povos do mundo. Em síntese, esse foi o "fio-condutor" que uniu todos os pronunciamentos no Campidoglio. E a "paz" foi a palavra mais evocada, bem como a importância da presença cristã na região do Oriente Médio. Com a palavra, o Prefeito de Roma, Gianni Alemanno:

"Os valores do cristianismo podem ser, necessariamente, o melhor remédio para fazer de modo que na busca da resolução do conflito, da criação da paz e da justiça, não haja o fardo de tensões, de raivas, de rancores e de inimizade que nascem do ódio acumulado em tantos anos."

Palavras endossadas pelo Secretário-Geral do Sínodo, Dom Nikola Eterović, o qual recordou que a paz é um dom de Deus e que todo membro da Igreja é chamado a seguir a sua vocação, ou seja, a ser construtor de paz:

"Tal vocação tem em si uma importante dimensão social que poderia romper o círculo vicioso da violência, da vingança e do ódio, e preparar o coração para a busca de uma paz autêntica na reconciliação e na justiça."

De Roma para o Oriente Médio e do Oriente Médio em Roma, continuou, por sua vez, o Diretor-Geral da Rádio Vaticano, Pe. Federico Lombardi, explicando a forte ligação existente entre a capital italiana e a região do Oriente Médio.

Em seguida, o sacerdote jesuíta – também Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé – recordou o papel fundamental da mídia para fazer de modo que os cristãos do Oriente Médio percebam a solidariedade da comunidade internacional, tanto social como politicamente.

Dito isso, Pe. Lombardi ressaltou a exigência mais fortemente sentida pelo Sínodo:

"Solidarizar, ao fazer, de modo promissor para o futuro, a reflexão sobre qual é o verdadeiro significado, o verdadeiro lugar do exercício pleno, hoje – no Oriente Médio e em todos os países do mundo – da liberdade religiosa, da liberdade de consciência, da plena cidadania para construir as comunidades sociais e políticas em que se vive. Aprofundar esses temas, justamente para poder difundi-los e a todos conscientizar sobre eles, para o bem dos cristãos do Oriente Médio."

Nesse contexto, o verdadeiro desafio do cristianismo é, então, demonstrar a sua relevância antropológica. A esse propósito, eis o que disse o Presidente da Fraternidade de Comunhão e Libertação, Pe. Julián Carrón:

"No martirizado Oriente Médio, acrescentam-se à fragilidade constitutiva de todo homem, também objetivas situações de sofrimento, de ameaça contra os direitos fundamentais, de marginalização, de sufocação da liberdade; é aí que o cristianismo deve mostrar a sua verdade, a sua capacidade de reavivar a pessoa e de salvar o humano."

O Oriente Médio parece um paradoxo, concluiu, por sua vexz, o Guardião da Terra Santa, Frei Pierbattista Pizzaballa: justamente onde nasceram, os cristãos são numericamente poucos. E, no entanto, a sua realidade é uma realidade radicada e muito ativa:

"Não se pode dizer que não há um testemunho cristão. Existem as obras, as atividades dos cristãos: as Igrejas cristãs não estão fechadas em si mesmas, há uma vitalidade enorme e a presença cristã – as obras, as atividades da Igreja – mediante as escolas, os hospitais, as universidades, alcança mais de 2,5% da população."

Portanto, "Paz" e "Oriente Médio" é um binômio que não pode falir, e que será recordado também esta noite, às 21h, no Auditorium da Conciliação, na Rua da Conciliação – artéria principal que dá acesso à Praça São Pedro – Auditorium no qual se realizará o Concerto Internacional "Effatà: artistas em diálogo em favor do Oriente Médio". (RL)

Igreja na América Latina

ARGENTINA: "ANO DA VIDA"

◊ Buenos Aires, 19 out (RV) - A Comissão Executiva da Conferência Episcopal Argentina (CEA), exortou os argentinos a fazerem “uma opção sincera, madura e comprometida pela vida”, e por isso divulgou uma declaração intitulada “2011: O ano da vida”.

No texto, a Comissão da Conferência Episcopal Argentina se referiu ao convite do Papa Bento XVI a participar no próximo dia 27 de novembro de uma vigília de oração pela vida do nascituro para que o início do Advento seja um agradecimento a Deus pelo dom da vida “e para invocar seu amparo sobre cada ser humano chamado à existência”.

“Como afirmamos no documento ‘Para um Bicentenário em Justiça e Solidariedade’, - destacam os bispos - quando falamos do dom da vida, dom sagrado de Deus aos homens, referimo-nos à vida de cada pessoa em todas suas etapas, desde a concepção até a morte natural e em todas suas dimensões: física, espiritual, familiar, social, política, religiosa”.

Por isso, - sublinharam os prelados -, “como pastores e cidadãos, queremos reafirmar, neste caminho do Bicentenário e de modo especial durante o ano de 2011, a necessidade imperiosa de priorizar em nossa pátria o direito à vida em todas suas manifestações, pondo especial atenção nas crianças nascituras, como também em nossos irmãos que crescem na pobreza e marginalidade”.

A Comissão da Conferência Episcopal Argentina reiterou seu chamado a optar pela defesa da vida porque “não poderemos construir uma Nação que inclua todos se não prevalecer em nosso projeto de país o direito primário de toda pessoa sem exceção: o direito à vida desde a concepção”. (SP)

BISPO DA NICARÁGUA: RECUPERAR VALORES DE NOSSA SOCIEDADE

◊ Manágua, 19 out (RV) - O Bispo auxiliar de Manágua, Dom Silvio José Báez Ortega, fez um apelo à classe política para que volte sua atenção aos pobres, sem segundos fins.

"O populismo e o paternalismo político são uma contínua tentação e podem se tornar um meio de propaganda ideológica do partido e seus interesses. Os pobres não devem ser usados, mas é preciso colocar-se a seu serviço, dar-lhes dignidade e ajudá-los através de um trabalho digno" – disse Dom Báez numa entrevista televisiva.

Interpelado sobre as declarações recentes do presidente Daniel Ortega, em que criticou os sacerdotes porque de seus púlpitos convidam a população a fazer valer seus direitos, o Bispo auxiliar de Manágua disse não se sentir tocado por estas declarações, pois não defende os interesses de nenhum partido político.

"O povo tem o direito de pedir explicações aos políticos porque foi o povo quem os colocou no cenário político, onde estão para servir a sociedade e não eles mesmos" – frisou o prelado.

Dom Báez Ortega acrescentou que o problema principal da Nicarágua é a falta de trabalho que dê dignidade às pessoas e leve o país ao desenvolvimento. O bispo falou ainda sobre a carência de estruturas jurídicas prepostas à segurança dos investimentos nacionais e estrangeiros.

"Quando os bispos falam sobre questões sociais e políticas, o fazem porque estão convencidos de que a história e a sociedade não são apenas espaços onde os homens atuam, mas também onde se realiza o projeto de Deus, um projeto de justiça e de paz" – frisou Dom Báez Ortega.

"Não queremos entrar no âmbito político, mas toda a vida do ser humano é política" – disse ainda o bispo – acrescentando que "a crise na Nicarágua não é tanto política, mas ética". (MJ)

Igreja no Mundo

GRÉCIA: FÓRUM CATÓLICO-ORTODOXO

◊ Atenas, 19 out (RV) - Teve início nesta segunda-feira, em Rodi, na Grécia, o 2° Fórum Católico-Ortodoxo sobre o tema "Relações entre Igreja e Estado. Perspectivas teológicas e históricas".

O encontro é promovido pelo Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Bartolomeu I, e pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE). Os participantes foram recebidos pelos Metropolita Kyrillos de Rodi.

Do encontro que se concluirá no próximo dia 22, participam 17 delegados do CCEE e 17 representantes das Igrejas Ortodoxas na Europa, que abordam a relação que tais Igrejas possuem com os Estados europeus. Nestes dois últimos anos, aumentou a consciência de um trabalho comum entre as Igrejas Católica e Ortodoxa na Europa como mostra o acolhimento desta iniciativa ecumênica por parte dos líderes das Igrejas.

O fórum não substitui a Comissão Mista Internacional de Diálogo Teológico entre as Igrejas Católica e Ortodoxa que está em andamento desde 1980.

Além de debater sobre questões teológicas, o encontro pretende abordar também questões antropológicas, importantes para o presente e o futuro da humanidade.

Amanhã, quarta-feira, os participantes visitarão alguns sítios arqueológicos da ilha apostólica que testemunham a longa história da presença cristã.

O 1° Fórum Católico-Ortodoxo realizou-se em Trento, na Itália, em 2008, e teve como tema "A família: um bem para a humanidade". (MJ)

ÍNDIA: PORTAL DEDICADO AOS JOVENS

◊ Shillong, 19 out (RV) – Um portal multimídia totalmente dedicado aos jovens. Trata-se de um novo site lançado pela Conferência Episcopal Indiana, inaugurado neste domingo, depois de sete dias de trabalhos, durante a cerimônia de encerramento do VIII Congresso Nacional da Juventude Indiana.

O site vai trazer notícias sobre a Igreja e links para sites de assuntos relacionados, sempre tendo em vista o público jovem. O projeto foi realizado pelo Movimento dos Jovens Católicos Indianos e coordenado pela pastoral da juventude da Conferência Episcopal, com a colaboração da agência católica asiática de notícias Ucanews. Para o diretor da agência, Pe. Micheal Kelly, a tecnologia, com esse site, "está sendo usada para transmitir a mensagem da Igreja e enriquecer as relações humanas".

A realização desse portal está inserida nas prioridades estabelecidas pelos bispos na Índia, os quais vêm os jovens como a esperança do país. (ED)

BISPO GUINEANO: APELO EM FAVOR DA DEMOCRACIA

◊ Conacri, 19 out (RV) - O Arcebispo de Conacri, Dom Vincent Coulibaly, escreveu uma mensagem em vista do segundo turno das eleições presidenciais que se realizarão na República da Guiné no próximo dia 24.

"Uma verdadeira democracia constrói-se mudando a mentalidade dominante" – ressalta o arcebispo, que pede aos líderes políticos do país para que coloquem de lado seus interesses pessoas e trabalhem para o bem do povo guineano.

Dom Coulibaly convida a população a ver "na diversidade de etnias, línguas, regiões e religiões, uma pedra viva indispensável para a construção harmoniosa da República da Guiné". O arcebispo de Conakry compara o caminho rumo à democracia, iniciado pela Guiné, ao êxodo do povo de Deus no caminho da libertação dos grilhões da escravidão, um fato que deve unir o povo, na véspera da etapa final.

"Uma vez encerrado o processo eleitoral, não significa que o caminho tenha se concluído porque não é suficiente entrar na terra prometida, devemos nos estabelecer, cultivando a terra conquistada com muito sacrifício. Uma tarefa não fácil visto que o povo guineano passa por divisões que devem ser sanadas" – frisa Dom Coulibaly.

"Na África, o poder político tornou-se um trampolim para a promoção econômica e financeira de um indivíduo e um grupo exclusivo, ao invés de ser um lugar onde se assumem as responsabilidades em favor do povo" – ressalta o prelado.

"O sistema democrático não se realiza simplesmente criando novas estruturas, mas através da recriação da estrutura de nossa mentalidade e de todo o nosso ser" – conclui Dom Coulibaly. (MJ)

BISPO CALDEU: PAZ E SEGURANÇA PARA OBTER DEMOCRACIA

◊ Roma, 19 out (RV) - "Aos cristãos ocidentais, peço, sobretudo, para que rezem pela paz, sensibilizem a opinião pública e pressionem os Governos a fim de que a ação política se baseie no diálogo e não em interesses econômicos e comerciais" – disse o bispo auxiliar caldeu de Bagdá, Dom Shlemon Warduni, em seu testemunho "Olhar os cristãos do Oriente Médio", espaço cultural promovido, em Roma, pela Custódia da Terra Santa, Edições Terra Santa, Ação Católica Italiana e Fórum Internacional da Ação Católica, no contexto do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio.

Dom Warduni descreve a situação de seu país: "A situação é trágica. Vivemos muitas guerras, sanções que nos estrangularam pouco a pouco até quase morrermos, e em seguida, a ocupação dos aliados. Mortos, assassinados, mutilados, órfãos e viúvas, guerra e fundamentalismo. Há sete anos, caminhamos para trás" – frisou o prelado.

"A guerra marcou principalmente crianças e jovens. Hoje estão conformados, não vêem futuro e nem a garantia de uma vida segura em seu país. Queremos a democracia, mas democracia não significa sair de casa sem saber se vai voltar" – sublinhou ainda o bispo caldeu.

"Não se pode falar de uma verdadeira guerra civil, pois o pior inimigo dos iraquianos é o fundamentalismo religioso" – concluiu Dom Warduni. (MJ)

ENCONTRO SOBRE A PASTORAL DA RUA

◊ Bangcoc, 19 out (RV) - A partir de hoje até 23 de outubro será realizado na Baan Phu Waan Pastoral Training Center, em Bangcoc, na Tailândia, o primeiro encontro sobre a pastoral da estrada para o continente asiático e a Oceania. Promovido e organizado pelo Pontifício Conselho para os Migrantes e Itinerantes, este Encontro Continental é o terceiro depois daquele realizado na América Latina, em Bogotá em 2008 e o de Roma, em 2009, enquanto o quarto, será na África, em 2011.

Segundo o comunicado recebido pela Agência Fides, o Encontro de Bangcoc, é organizado em colaboração com o Departamento para a promoção humana da Federação das Conferências Episcopais Asiáticas (FABC-OHD) e terá a participação de 55 representantes de 18 nações da Ásia e da Oceania. Entre eles, arcebispos, bispos, sacerdotes, religiosos, agentes de pastorais sociais, representantes de organismos das Conferências Episcopais, das instituições de caridade e religiosas envolvidas.

Entre os principais objetivos da reunião, estão: compartilhar experiências e métodos na Oceania e Ásia; a exploração de novas possibilidades para ampliar o atual ministério; a busca de novas estratégias de colaboração com entidades e organizações governamentais e não-governamentais, para a preservação da dignidade da pessoa humana e o bem-estar; promover os valores éticos, a condução segura dos carros e a caridade cristã nas estradas.

Segundo as últimas estatísticas apresentadas pelo Pontifício Conselho para os Migrantes e Itinerantes, cerca de 3.000 adultos e 500 crianças morrem diariamente em acidentes rodoviários, e a cada ano 1,3 milhões de pessoas perdem a vida e 50 milhões ficam feridas; mais de 90% desses acidentes ocorrem em países de renda baixa e média. Todos os anos um número crescente de pessoas, principalmente mulheres e crianças, são vítimas de tráfico com a finalidade da exploração sexual, dentro e fora das fronteiras nacionais. Os números estão aumentando.

Embora os governos asiáticos tenham proibido a prostituição em geral, acredita-se que a mesma tenha se tornado um importante negócio no continente. As crianças de rua em todo o mundo são cerca de 150 milhões; 40% delas não têm uma casa e 60% trabalha nas ruas para ajudar a sustentar a família.

As circunstâncias e as experiências das crianças de rua se sobrepõem com diversas outras categorias de menores, como as crianças vítimas do tráfico, as crianças migrantes e as crianças que trabalham. No sul da Ásia encontra-se uma das maiores concentrações de crianças de rua do mundo.

Também o problema dos sem-teto é complexo. Estima-se que no mundo existem mais de 1 bilhão de pessoas sem casa, incluindo pessoas que não têm uma moradia fixa e que não dispõe de um alojamento adequado.

Migração (interna e externa), pobreza, desagregação familiar, doença mental, dependências e, na Ásia e na Oceania, os desastres naturais como enchentes e ciclones são alguns dos motivos que levam as pessoas a viver na rua. (SP)

Atualidades

UNIÃO AFRICANA: 530 PROJETOS EM PROL DA IGUALDADE DE GÊNERO

◊ Nairóbi, 19 out (RV) - A União Africana, pelos próximos dez anos, comprometeu-se a por em prática 53 projetos, por ano, em prol da igualdade de gênero. Um projeto por país africano, por ano, é a meta.

No total, são 530 iniciativas de base desenvolvidas pelas mulheres a serem realizadas até 2020. O nome do projeto é "Grassroots Approach to Gender Equality" e está sendo apresentado ao longo do fórum "Década das Mulheres Africanas", em andamento em Nairóbi, capital do Quênia, do qual participam delegações de todo o mundo.

A ministra queniana para o Gênero, a Criança e o Desenvolvimento Social, Naomi Shaban, declarou que todo o continente africano precisa por em prática ações concretas para promover a igualdade entre homens e mulheres. Ela lembrou que continuar ignorando a problemática do desrespeito aos direitos da mulher significa regredir no desenvolvimento da África.

Durante a conferência, que vai até a próxima quarta-feira, estão sendo revistos os progressos feitos a esse respeito e sendo estabelecidas as diretrizes das ações concretas que podem fazer com que se atinjam as metas formuladas e estabelecidas em protocolos. (ED)

ONU: 10ª EDIÇÃO DA CONVENÇÃO SOBRE BIODIVERSIDADE NO JAPÃO

◊ Tókio, 19 out (RV) – Iniciou-se, nesta segunda-feira, a Convenção das Nações Unidas sobre Biodiversidade na cidade japonesa de Nagoya. Os 193 países ali presentes terão de encontrar um consenso sobre as novas metas a serem alcançadas em prol da preservação da vida no planeta.

Esta é a COP10, décima edição da conferência sobre biodiversidade, e conta com a presença de 15 mil participantes, entre representantes de governos, organismos internacionais e organizações não-governamentais. O encontro terá duração de 12 dias.

Segundo o Programa da ONU para o Meio Ambiente, o Pnuma, a Terra está perdendo sua biodiversidade, em níveis alarmantes, devido à ação humana. Em seu discurso durante a cerimônia de abertura, o ministro japonês do Meio Ambiente, Ryu Matsumoto, disse que estamos próximos do ponto em que não poderemos mais reverter a perda de biodiversidade.

O objetivo do encontro é estabelecer um plano de vinte pontos para proteger a biodiversidade do planeta no período de 2011 a 2020. Nele está prevista a mobilização de recursos para a proteção do meio ambiente, bem como a medida de que cada país estabeleça os objetivos dos seus níveis de proteção.

O texto final será submetido a um segmento de alto nível da conferência, que se reunirá no próximo dia 27. Mais de 100 ministros do Meio Ambiente participarão da discussão.

As mudanças na biodiversidade por atividades humanas, registradas nos últimos 50 anos, ocorreram num ritmo mais rápido que em qualquer outro momento da história. (ED)

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